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Incoesp começa a extrair argila no distrito Campinal

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PRESIDENTE EPITÁCIO – Na manhã de segunda-feira, 24, empresários do setor oleiro-cerâmico e diretores da Incoesp (Cooperativa das Industrias Cerâmicas do Oeste Paulista) acompanharam as primeiras manobras da maquina escavadeira numa escavação para extração de argila na mineradora da cooperativa no distrito Campinal, a 30 km do centro de Presidente Epitácio.

A Incoesp é a primeira cooperativa em todo o estado de São Paulo habilitada para minerar argila pelo Dnpm (Departamento Nacional de Produção Mineral) órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia,  e pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo paulista.

Com início das operações no distrito, a cooperativa trouxe geração de emprego e deverá fazer investimentos no urbanismo local como obra compensatória.

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Resoluções da Secretaria de Estado do Meio Ambiente ameaça continuidade do setor oleiro-cerâmico na região

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Com a elaboração das resoluções de número 118 e 116 da Secretaria de Estado do Meio Ambiente em dezembro passado que define a ASPE ( Área sobre Proteção Especial do Rio Aguapei e Rio do Peixe), a Incoesp (Cooperativa das Indústrias Cerâmicas do Oeste Paulista), teme pela extinção das mineradoras de argila, principal fornecedora de matéria prima da indústria oleira existente dentro dessa nova demarcação do governo.

O diretor da Incoesp, Milton Salzedas, reclamou do posicionamento do secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, que meses atrás ‘ajudou’ o setor oleiro-cerâmico revogando resoluções de número 51 e 130 responsáveis pelo encarecimento da mineração na região Oeste do estado de São Paulo, e num curto tempo publicou outras duas resoluções gerando insegurança na continuidade da atividade, que no caso do município de Panorama é a principal fonte da economia local onde existe uma grande concentração de indústrias produtoras de tijolo, lajota e telha.

Em números, o setor possui em toda a região Oeste do Estado 150 empresas responsáveis pela geração de cinco mil empregos diretos e oito mil indiretos. Numa situação de desativação dessas empresas o impacto social seria devastador para realidade econômica de muitos municípios que com população inferior a 15 mil habitantes são totalmente dependentes de recursos financeiros destinados pelos governos do Estado e União para gerar emprego e renda.

Em resposta as duvidas a cerca das resoluções, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado do Meio Ambiente informa que as resoluções não alteram em nada a legislação incidente sobre a atividade [oleira], nem sobre a região. Acrescentando ainda que a resolução não se trata de uma lei.

No final da nota destacam: “De forma bastante transparente e inovadora, a Secretaria do Meio Ambiente reconhece a região como uma área de relevante importância em termos de biodiversidade, conservação de solos, proteção das águas e convoca os interessados a, junto com a administração pública, definir as melhores estratégias de conservação e desenvolvimento sustentável para a região”, finalizam.

Sobre este processo de planejamento citado na nota da secretaria, a Incoesp esteve presente em Presidente Epitácio em fevereiro deste ano onde aconteceu uma de duas reuniões promovidas no mesmo dia na região estando à frente da caravana lançada pelo secretario de Estado do Meio Ambiente Bruno Covas, Nelson Bugalho vice-presidente da Cetesb.

Se a reunião alcançou algum êxito para o setor oleiro, a resposta de Salzedas pode responder a dúvida: “Saímos sem respostas em relação ao impacto dessas resoluções sobre o nosso setor”, disse Salzedas avaliando a reunião.

Numa avaliação mais profunda de Miguel Corral, diretor da Incoesp presente a mesma reunião ele deixou claro que o setor oleiro-cerâmico não esta contra a proteção ambiental, porém, estão cansados dos exageros e excessos de resoluções que surgem de forma inesperada colocando investidores numa situação de insegurança para projetar e desenvolver qualquer atividade. “Estamos na contra mão de outros países, que facilitam o desenvolvimento de projetos em seu território, ao passo que nós, através de tantas leis inócuas, afugenta quem pretende se instalar em nossa região”, afirma.

Na esteira de preocupações do setor oleiro agravado nos últimos 15 anos com enchimento do Rio Paraná transformado em Lago Sérgio Mota, criação de dois parques (Aguapei e Peixe), implantação de unidades RPPN (Reserva Particular Patrimônio Natural) e as APP (Área de Preservação Permanente) ambas da Cesp (Companhia Energética do Estado de São Paulo), a soma de argila inviabilizada pelas ações do governo do Estado no decorrer desses anos na região, estima se percas de milhões de metros cúbicos de argila apontada pelo próprio IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), como sendo uma das melhores argilas ainda existentes no Brasil.

Segundo a Incoesp, na próxima quarta-feira, 26, esta agendada reunião com o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, com a direção da cooperativa para discutir as resoluções dos parques Aguapei e Peixe, em São Paulo.

Veja fotos da reunião ordinária da Incoesp deste mês

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PANORAMA – Reunião realizada na quinta-feira, 13, focou sobre melhorias na infra-estrutura do barreiro da cooperativa no distrito Jamaica, em Presidente Epitácio.

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Luiz José Pereira presidira conselho de administração da Incoesp

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Luiz José Pereira  eleito presidente da Incoesp para o período de dois anos

Empresários do setor oleiro-cerâmico dos municípios de Panorama, Paulicéia, Castilho, Ouro Verde, Regente Feijó e Presidente Epitácio, associados a Incoesp (Cooperativa das Industrias Cerâmicas do Oeste Paulista) com sede em Panorama, elegeram em votação unanime durante Assembléia Ordinária Geral na noite de quinta-feira, 20, Luiz José Pereira para presidir o Conselho de Administração no período de dois anos.

Pereira substituiu a então presidente Sebastiana Merejolli Corte no comando da entidade representativa na região do estado de São Paulo com maior polo de indústrias ceramistas. A Incoesp foi fundada em novembro de 2007.

Em poucas palavras, o presidente eleito afirma que sua posição será a de manter os esforços já iniciados pela outra diretoria. “Vamos continuar a trabalhar com olhos voltados as necessidades do setor”, disse.

O gerente regional do Sebrae-SP de Presidente Prudente, Eduardo Noronha Viana, e a gestora de projetos do Sebrae-SP, Paula Pereira, passaram em visita pela reunião para se apresentar aos empresários e colocar os serviços do Sebrae-SP a disposição, organizando para final de março palestra com representantes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para apresentar linhas de crédito direcionadas ao setor oleiro-cerâmico.

DIRETORIA

Conselho de Administração – Luiz José Pereira (presidente); Angelina Moreira Delmore Vitta (vice-presidente); João Eduardo Hungaro (1º secretário); Juarez Duarte Farias (2º secretário); Inês Francisca da Silva Chiararia (1ª tesoureira); Reinaldo José da Costa Tessarini (2º tesoureiro); Fábio Pereira de Souza, Miguel Corral Júnior, Sebastiana Merejolli Corte (conselheiros). Conselho Fiscal – Maurício de Oliveira, José Soares e Gildo André Rabeschini (efetivos); Marcos Roberto da Costa, Elvio Henrique Gotardo e Adriano Rogério Nunes (suplentes).

Incoesp se reúne com diretores da Cesp em São Paulo

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SÃO PAULO – Na terça-feira (4), o diretor da Incoesp Milton Salzedas, prefeito de Panorama Luis Carlos, e deputado estadual Aldo Demarchi, estiveram em reunião com o presidente da Cesp, Mauro Arce, para tratar da liberação de argila pelas mineradoras em nome de Cerâmica Modelo IV de propriedade de doutor José.

Nesta mesma reunião que contou com a participação de Milton Estrela e Armando, ambos da Cesp, a reunião terminou com grandes resultados para continuação de liberações de áreas a serem exploradas.

Representantes da Incoesp visitam sub-secretaria de Mineração e participam da reunião do Comin em São Paulo

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SÃO PAULO – Na quinta feira, 30,  da semana passada Milton Salzedas e Miguel Corral estiveram representando a Incoesp em São Paulo na sub-secretaria de Mineração do estado de São Paulo com doutor Bruno, sub-secretario, encontro para buscar soluções para a mineração da região Oeste do Estado.

Na sequência, Milton e Miguel seguiram em compromisso na Assembleia Legislativa de SP  na reunião da Comissão de Mineral da Fiesp (Comin), a qual a Incoesp é integrante da mesa de discussões. Neste encontro debateram um alternativas para pacificar a divergência encontrada entre Dnpm, Ministério de Minas e Energia e Cetesb, resolvendo agendar reunião em Brasilia (DF) no Ministério de Minas e Energia.

Incoesp é a primeira cooperativa de mineração do Estado liberada por órgãos ambientais para exploração de argila

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Superintendente do DNPM, fala sobre a conquista da Incoesp junto ao órgão

A Cooperativa de Indústrias do Oeste Paulista (Incoesp) promoveu encontro na noite de terça-feira (17) no salão de convenções do Paranoá Clube, com empresários do setor oleiro-cerâmico e autoridades políticas do município para anúncio da autorização inédita concedida pelo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), órgãos ambientais, que pela primeira vez concederam a uma cooperativa do ramo oleiro no estado de São Paulo a liberação para explorar jazidas de argila. A mineração será feita em Campinal, distrito de Presidente Epitácio.

Na ausência de representantes da Cetesb, Senai e Sebrae na reunião, que justificaram a ausência, o superintendente Ricardo de Oliveira Matos, do DNPM, se encarregou de confirmar a novidade para a platéia repleta de empresários do setor: “Há dois anos estive aqui [em Panorama] e tinha prometido se o pessoal da cooperativa colaborasse e fizesse toda a ‘lição de casa’, ou seja, se apresentasse todos os documentos visando ter uma regularidade na atividade minerária, nós do DNPM, que concedemos este título, faríamos nossa parte, e entregaríamos o titulo. Isso é muito interessante, porque é uma lição para outras regiões”.

Sobre as dificuldades de outras cooperativas em conseguir este mesmo titulo, Matos assegura que isso se deve não apenas as limitações do DNPM, mas uma maior proximidade entre os produtores com o Governo Federal, comportamento que esta em plena evoluindo e avançando.

A presidente da Incoesp, Sebastiana Merejolli Corte, afirmou ser uma das maiores conquistas da cooperativa desde sua fundação, em novembro de 2007. Com a liberação para exploração da jazida de argila, ela espera que o preço em que esta sendo negociada a sofra uma queda considerável para dar fôlego ao setor e concorrermos de igual para igual com outros pólos produtores no mercado. “Se não houver uma redução no preço da argila nós não vamos conseguir sobreviver”, analisou.

Para o prefeito Luis Carlos Henrique da Cunha, a mesma indústria responsável pelo progresso na década de 80 com a descoberta da vocação da produção de tijolo, reafirma sua importância novamente no cenário econômico local com a assinatura autorizando a exploração de jazidas de argila.

“Eu acredito que nossa cidade vai continuar prosperando numa expectativa de um novo tempo, não só em questão da argila”, lembrou o prefeito da instalação de novas agências bancarias na cidade e a expansão do comércio movidos pelo setor oleiro-cerâmico, a principal economia.

Incoesp participa da instalação das Câmaras Setoriais, em Presidente Prudente

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Diretores da Incoesp, e Tanno, do IPT

PRESIDENTE PRUDENTE – Diretores da Incoesp, Milton Salzedas, Dr. Adriano de Oliveira e Miguel Corral, participaram na sexta-feira (29)  da instalação das Câmaras Setoriais, em Presidente Prudente.  Com os diretores da cooperativa estava  Tanno, representante do IPT.

Pesquisa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas estuda o reaproveitamento econômico do caco de tijolo em Panorama

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Cacos de tijolos amontoado em uma das indústrias cerâmicas, em Panorama

A equipe de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) formada pelo geólogo Marsis Cabral Júnior, arquiteto Eduardo Garcia e pelo técnico de mineração Carlos Nei Rodrigues de Souza, estão desenvolvendo em parceria com a INCOESP (Cooperativa das Industrias Cerâmicas do Oeste Paulista) estudos para aproveitamento econômico de cacos de tijolos descartados como lixo pelas indústrias cerâmicas em Panorama.

Os estudos pretendem tratar da reciclagem desse material na produção de peças cerâmicas, como também utilizá-lo em pó misturado ao cimento para obtenção de resultado químico semelhante ao da argamassa, usado na construção civil. A pesquisa que se estenderá até meados de outubro de 2014 é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), e IPT.

De acordo com o pesquisador e doutor em geologia Marsis Cabral Júnior, este projeto corresponde à perspectiva de analisar o aproveitamento econômico dos cacos cerâmicos gerados pela indústria cerâmica. ‘Se considerarmos a estimativa da produção de peças cerâmicas (tijolo, telha, laje) em Panorama na ordem de 1,5 milhão de tonelada/ano. Colocando 5% de perca desse montante, teremos alguma coisa entre 50 mil a 75 mil toneladas de caco produzido. É uma quantidade considerável de resíduos que hoje esta sendo descartado, aproveitado para cascalhar estradas vicinais ou até mesmo pátio dessas indústrias’, disse.

A ideia central do projeto é desenvolver uma aplicação econômica que diminua esta perca com cacos levando um novo negócio à própria cerâmica ou fazer com que haja reaproveitamento desse material no processo de produção.

Para isso existem duas rotas de estudo, a primeira busca aproveitar o caco reincorporando moído na massa cerâmica. Neste processo de reciclagem os pesquisadores acreditam que pelo fato do material já ter sido queimado, isso facilitaria a secagem podendo controlar a possibilidade de deformidade e trincas na peça do tijolo.

Acreditam que se o empresário conseguir controlar tamanho da peça usando caco moído será possível pensar na produção de piso, produto diferenciado dentro da construção civil pouco produzido pelo setor oleiro.

“É claro que nós vamos estudar que proporção eu posso misturar. Faremos ensaios com diversas proporções para ver qual é a proporção ideal em termos de ganhos para a massa e desempenho do produto”, afirmou.

Na segunda rota de estudos, a equipe buscará explorar as propriedades do caco moído chamadas de cimenticias misturado ao cimento liberando compostos químicos reagente com o pó para formação de cristais endurece como cimento.

“Nessa junção do caco moído com o cimento você consegue produzir reações que também endurece. Então conseguiremos substituir, por exemplo, a argamassa num bloco de cimento usando caco”, exemplificou.

Ao longo da pesquisa será montada uma espécie de ‘Central’ indicando tipos de equipamentos a ser usado neste projeto pelo empresário interessado. Esta central fornecerá dados de equipamentos, linha de produção, custo da produção. A linha de pesquisa se divide em três partes: 1) Amostral (coleta de amostras); 2) Laboratorial (analise de material coletado); 3) Central de Processamento (relação de equipamentos necessário para funcionamento do projeto).